D. João Lavrador defende o direito à migração
Nenhum ser humano pode ser alheio à sorte de um seu semelhante
O Bispo da Diocese de Angra, D. João Lavrador na sua Mensagem de Ano Novo, que também marcou o Dia Mundial da Paz, pediu respeito pelos migrantes e refugiados.
O Bispo adiantou que a migração é “um direito de qualquer pessoa que deve ser garantido pelas autoridades públicas e pelos governos dos diversos países”.
Tendo isto por base, o Bispo de Angra apelou aos cristãos para exercitarem uma especial sensibilidade no acolhimento, na proteção e na integração dos migrantes.
D. João Lavrador lembrou “A nossa diocese conta com um elevado número de emigrantes e também com alguns imigrantes. Daí que apele à consciência cada vez mais necessária para a realidade daqueles que abandonam a sua terra para se encontrarem com a paz ou com melhores condições de vida”.
O texto, intitulado ‘Sou Migrante e Refugiado e me acolhestes’, foi enviado a todas as comunidades católicas nos Açores e convidava os diocesanos a colocarem-se à disposição de “acolhimento e de promoção de integração e de proteção de toda a fragilidade humana”.
A partir da mensagem do Papa Francisco para o primeiro dia do ano, o bispo de Angra, nos Açores lembra que a paz é um dom de Deus que deve merecer “um esforço contínuo” do homem para garantir a paz entre os povos.
“Nenhum ser humano pode ser alheio à sorte de um seu semelhante. Muito menos um cristão poderá ignorar a situação de fragilidade dum irmão seu, a qual, pelo contrário, deverá despertar um sentimento de acolhimento, de partilha e de integração”, conclui D. João Lavrador, numa mensagem divulgada pelo portal diocesano, ‘Igreja Açores’.
(Com Agência Ecclesia)